terça-feira, 22 de setembro de 2009


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Alegria! Alegria!
Meu coração exalta de alegria, Senhor!
Paz! Paz!
Meu espírito flutua em Tua Paz, Jesus!

Dificuldades encontrei por onde andei.
Tristezas molharam meu leito, no mais puro silêncio
Quedas marcaram meu ser
A ponto do meu coração não querer mais viver.

Porque cantar cânticos de alegria?
Como ter conhecimento do doce sabor da Paz?

Na mais temível tempestade, ali Tu estavas.
Na mais fria noite, a Ti eu encontravas
Nos pesadelos mais medonhos, o Senhor me amparava.

O mérito é seu Jesus. O Aprendizado veio de Ti.
A força e a perseverança que Tu me destes
Me fez levantar e caminhar
Olhar para Ti me faz avançar

Motivos para comemorar, sempre terei
A salvação que Tu me destes, eu proclamarei
Nenhum vale obscuro, nenhuma ferida inflamada
Medo algum, absolutamente nada
Pode ser maior que o presente dado a noiva amada

Alegria! Alegria!
Meu coração exalta de alegria, Senhor!
Paz! Paz!
Meu espírito flutua em Tua Paz, Jesus!

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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

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“Apressa-te em responder-me, Senhor! O meu espírito se abate. Não escondas de mim o teu rosto, ou serei como os que descem à cova.” Sl. 143-7


Vivemos apressados, corremos contra o tempo.
Há pouco mais de vinte anos, na minha infância, não se ouvia dizer em estresse. Quando dito, era visto como ‘doença de rico’.
Recordo-me, tranquilamente, que poucas horas eram eternidade. No colégio então, os minutos eram meus maiores inimigos. Hoje, sinto falta deles. O tempo tem mudado, e muito.

Tempo. Como defini-lo? Impossível.
Não creio mais que o dia tem 24 horas. Não para mim. E o tempo de Deus? Sem dúvidas o versículo de Dt. 29-29 nos responde. O tempo do Senhor, como muitas outras maravilhas, é uma incógnita, não sabemos como funciona seu relógio, mas uma coisa é concreta, Ele está sempre conosco.

Em muitos salmos davídicos, nos deparamos com um clamor profundo, vindo da alma. Um grito de socorro. Um certo desespero ecoado no silêncio de Deus. Porque?
Quem nunca se prostrou diante do Altíssimo e se desabrochou em lágrimas e ‘nada’ teve em seguida?

Estar na presença de Deus é maravilhoso. Ouvi-Lo é tremendo. Apalpar as bênçãos é magnífico, porém ficar sem respostas, sem carícias é desesperador a ponto da alma ficar aflita e agitada.

Não sei responder o porquê do silêncio de Deus em inúmeros momentos de nossas vidas. Ele tem um propósito para isso e muitas vezes nos revela a razão. Quando isso acontece comigo eu fico com meu coração em pânico e espírito desanimado, assim como Davi citou no versículo quatro do salmo 143. Porém, minha mente busca mais intensamente as obras do Senhor. Meus olhos se voltam para o Céu, meus ouvidos anseiam pelo louvor de adoração e então, busco mais intensamente o Pai e o encontro dentro do meu coração.

Passar momentos e dificuldades sem ouvir a voz de Deus é muito difícil, mas é normal e inevitável, pois o tempo e os sonhos de Deus são diferentes do nosso, além de que, nem sempre Ele nos revela tudo que tem para nós.

Quando o silêncio está presente, e o coração fica em pânico, com medo de que Deus nunca mais fale, devemos buscar mais ainda a Deus, pedir para o Seu Espírito aquietar nossas almas, para que não desanimemos na fé, pois se deixarmos de olhar para a perfeição e nos atentarmos ao que existe ao nosso redor, ai sim desceremos à cova, mas se perseverarmos em buscar o Senhor, sem dúvidas não seremos abandonados.

“Os que conhecem o teu nome confiam em ti, pois tu, Senhor,jamais abandonas os que te buscam.” Sl. 9-10
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