terça-feira, 13 de julho de 2010

Brisa no Deserto


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Ah! Que saudade de escrever a Ti.
Há quanto tempo não Te adoro assim!
Como é bom estar em Tua presença,
Escrever versos que proclamam Tua Grandeza.

Quem pode se esconder dos Teus olhos?
Ou ignorar Tua essência?
Sentir o perfume do Teu bálsamo
E mesmo assim não se render em Tua presença?

Dia após dia
Minh'alma gemia de dor.
Em solitárias noites frias,
O som das lágrimas era meu grito de pavor.

Baixinho, Teu nome eu clamava.
Ao meu lado Te sentia.
Em segundos meu coração se aquietava.
Meu sono, Tu aquecia

Só Tu, Senhor, cura o abatido.
Só Teu Espírito tranqüiliza uma alma em espinhos.

Novamente, o Senhor me fez respirar,
Sorridente, com olhos fechados e braços bem abertos.
Como quem sente uma suave brisa, no meio do deserto.
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